Fui a feira. Após comprar algumas poucas
frutas, fui a barraca dos pasteis matar minha vontade de comer esse prato frito
tão gostoso. Fui atendido por uma moça muito simpática. Na hora de pagar a
conta, a moça somou meus pasteis errado e me cobrou um valor inferior ao
correto. Eu a corrigi e paguei o valor certo. Ao notar minha honestidade, ela
abriu um grande sorriso, deu-me um brinde e disse “muito obrigado e quando
chegar em casa,dê um grande beijo na sua mãe”.
A educação e paz de espírito da moça
deixaram meu dia muito mais agradável. Já suas últimas palavras tocaram no
fundo do meu coração. Frequentemente, tudo que eu mais gostaria seria poder
chegar em casa e dar um grande beijo na minha mãe. Sinto falta dela todos os
dias. Estudar em uma grande universidade é bom, morar em São Paulo, fora da
casa do pais, me fez e ainda me faz crescer muito. Entretanto, diversas vezes
já me questionei se tudo isso vale mais que a convivência com minha família, em
especial com meus pais.
Quando estou em Goiânia, é sempre muito
bom poder chegar em casa e abraçar minha mãe. É indescritível como ela sorri ao
me ver e como seus abraços e beijos são sempre deliciosos. É incrível como ela
gosta de cozinhar pra agradar as pessoas. Mesmo ,em certas situações, fazendo
pratos que ela não gosta, ela capricha pra que outros saboreiem maravilhas da
culinária.
Sei que em vários momentos ela sacrifica
seu bem estar pelo bem estar da família. Sem falar que em diversos momentos o
beneficiado por esses seus sacrifícios, fui eu. Sou eternamente grato por tudo
que ela fez e continua a fazer por todos.
Esse texto não estava nada programado e
nem um pouco pensado. Espero que esteja pelo menos próximo do que eu sinto por
ela. Pra ela tenho três palavras: EU TE AMO.
Jean Michell Santiago
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