quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Regrinha Nova

Realmente sou chato. Acho que quando envelhecer, serei aquele tipo de velho que é ranzinza e às vezes não responde com palavras, apenas com grunhidos.
Minha última implicância se apresentou quando eu vi uns garotos brincando demais numa pista de boliche. Concordo que a maioria das pessoas vai ao boliche pra se divertir (também vou ao boliche pra me divertir), mas acho que o excesso de brincadeira num esporte vira palhaçada, e a palhaçada quebra a graça do jogo. Dessa forma, a brincadeira que seria praticada pra aumentar a diversão do esporte, faz com que toda a diversão não aconteça e o jogo logo fique maçante.
Depois de notar o acontecido, comecei a aproveitar meu ócio das férias pra “filosofar”. A “regrinha” não exagere nas brincadeiras em um jogo para não perder todo o tesão do jogo, se aplica a diversas ocasiões esportivas na vida. Pense bem: quando os amigos se reúnem pra jogar uma pelada, o jogo perde a graça quando ninguém mais quer marcar e os candidatos a craques ficam preocupados apenas em fazer graça e esquecem o objetivo do jogo.
Aprofundando-me ao ócio produtivo de fim de ano:a minha “regra” se aplica também a casos fora do esporte também, em um namoro se você foca apenas nas firulas do relacionamento como dar presentes e dar presentes, você acaba se esquecendo do essencial ao namoro como ,por exemplo, dar atenção ao que o parceiro(a) está sentindo e pensando.
É sou chato mesmo, não tem jeito...
Jean

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Catalão

Cada vez mais tenho certeza de que as pessoas presentes em um passeio tem importância maior que o local escolhido para a visita. Minha viagem para Catalão foi a prova mais recente disso.
Inicialmente não haveria nada de extraordinário, nenhum parque aquático, nenhum grande evento porém o passeio foi incrível. Realmente não havia nenhum grande evento ou algo do tipo, mas conheci grandes pessoas, o que pra mim vale muito mais.
Fui recebido na casa do meu primo da melhor forma possível, com grande intimidade e educação. Cheguei quinta à tarde. Sexta pela manhã, eu já estava me sentindo em casa. A casa era do jeito que eu gosto: sempre cheia de visitas e com bastante movimento.
Certos apelidos e brincadeiras foram tão presentes que logo pareciam fazer parte do meu dia a dia há bastante tempo e certas pessoas de tão interessantes me fizeram querê-las por perto a todo tempo:  Bundinha se tornou um apelido usado pra se referir a diversas pessoas, dizer que o almoço estava genérico só para infernizar o cozinheiro Tides era mais divertido a cada dia,...
Saldo da viagem: festas boas e baratas, ressacas suaves com sentimentos de que valeu a pena,  muitas pessoas conhecidas, algumas amizades que espero manter, muita diversão, conversas fiadas diversas e a certeza absoluta de que prazer no viver é uma média ponderada das pessoas presentes e do local ocupado, com peso muito maior para as pessoas presentes.
Espero que eu possa repetir a viagem outras vezes e se der tudo certo,ano que vem estarei lá  de novo. Agradeço a todos que me aturaram e me acolheram.
Jean

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Obsoleto

Em umas das minhas infinitas aulas do curso de engenharia, estava havendo uma discussão sobre desenvolvimento de materiais, novas tecnologias e etc. No fim do assunto surgiu a forte frase “tudo se torna obsoleto”.
Pensando pelo aspecto de desenvolvimento tecnológico e descobertas científicas, tudo realmente se torna obsoleto, mas será que isso se aplica a todos as áreas da vida?
Não! O problema é que as pessoas estão estendendo esse pensamento pra toda parte: o amor, a honra, o respeito estão se tornando obsoletos pra muita gente.
Será que é coisa do passado demonstrar amor por quem nos dá amor? Será que é antiquado honrar a palavra? Pra mim nunca foi e nunca será.
Daqui a algum tempo as empresas na entrevista de emprego vão ter como pergunta principal ao candidato:”Você tem algum problema em mentir e honrar o que diz?”(e a resposta desejada será “não”) logicamente isso será perguntado de forma discreta e sem assumir que o objetivo é esse, assim como as pessoas já fazem pelas ruas atualmente.
Não quero viver esses dias, isso me angustia e me deixa desconfortável.
Jean  

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ACABOU

Acabou uma das semanas mais desagradáveis da minha vida. A pior semana de provas de todos os tempos. Quantos incômodos! Quantos medos! Quantas aflições !
Estudar muito, ficar até tarde acordado ralando, beber energético tentando de forma em vão não sentir sono, ficar confuso e achar que o cérebro não vai processar mais nenhuma informação durante os próximos dois dias.
Apesar de ter me acostumado com todas essas coisas durante a semana de provas, eu nunca tinha tido problemas com falta de confiança. Já tinha pensado sobre esse fator “falta de confiança” pra fazer provas mas nunca tinha o enfrentado frente a frente num momento de necessidade de notas.
O pior não é ter que ficar até às três da manhã estudando uma matéria difícil ou que não te interessa, o pior é ficar até às três da manhã estudando um matéria difícil que você acha que não vai ser capaz de assimilar. Agora pense isso tudo durante a semana das últimas provas que você precisa de boas notas em quase todas elas...
Pra quem nunca passou por isso, eu garanto que não é nada legal chegar numa prova de cálculo 2, por exemplo, sem confiança pra fazer uma soma de números com mais de dois algarismos. Se a adição não passava muita confiança, imagine um cálculo de mínimos e máximos de um função de três variáveis...
Enfim, agora que tudo acabou, resta-me torcer pra ter dado certo e automaticamente não ter que perder parte das férias fazendo recuperação.
TORÇAM POR MIM!!!haha
Jean